quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Boa tardes ...



Boa tarde amigos e amigas!.


Hoje temos muitas novidades para falarmos ,quando não, muitos planos a realizar.É assim mesmo que os dias se passam,me proponho entretanto todos os dias ,a vivê-lo intensamente e principalmente reflexivamente,a vida que se reinicia todas ás vezes que nos acordamos não pode ser levada como um nada no mundo parafraseando Gonzaga Júnior.

A percepção das sensações que proporciona-se a natureza humana,é um fator de alinhagem de sentimentos góticos a procura de uma luminosidade transcendente,essa procura é necessária e instintiva.O homem tem a necessidade de compartilhar suas luzes,e necessita de paz,e de Deus,a prece se torna um antídoto perfeito para a precariedade das nossas limitações de nossa existência dislumbrante em concatenações.

Fazendo a leitura de um belíssimo livro psicografado por Francisco Cândido Xavier de título "Parnaso de Além-túmulo",percebi a grandiosidade do saudoso médium brasileiro e de sua tamanha força divina agindo em consonancia  de uma força mais divina e pura,ou seja,a criatura se depara com faculdades extraordinárias dadas pelo seu Criador ,ao proveito dos seus irmãos de existência,como todas as grandes verdades surgiram instantaneamente como mesmo consta em suas considerações iniciais a cerca desse belíssimo fenômeno espiritual.

Com isso quero te dizer leitor,a minha total descrença no materialismo,minha verdadeira reverência a vida,aos meus irmãos encarnados,aos poetas eternos do Parnaso..,sigo a descoberta de algo que  chama-me a atenção diariamente,uma realidade metafísica,que é a felicidade de saber EU.


Transcrevo um poema que consta nesse livro ,e que me chegou ao léu:



Antero de Quental

NASCIDO na ilha de São Miguel, nos Açores, em 1842, e
desencarnado por suicídio, em 1891. É vulto eminente e destacado
nas letras portuguesas, caracterizando-se pelo seu espírito filosófico.

Ciência ínfima


Onde o grande caminho soberano
Da Ciência que abriu a nova era,
Investigando a entranha da monera,
A desvendar-se no capricho insano?
Ciência que se elevou à estratosfera
E devassou os fundos do oceano,
Fomentando o princípio desumano
Da ambição onde a força prolifera...
Ciência de ostentação, arma de efeito,
Longe da Luz, da Paz e do Direito,
Num caminho infeliz, sombrio e inverso;
Sob o alarme guerreiro, formidando,
Eis que a Terra te acusa, soluçando,
Como a Grande Mendiga do Universo!...

 (Página 11,Xavier,Francisco Candido "Parnaso de Além-tumúlo")

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